Memorial do Convento
Como já vos disse anteriormente é deveras complicado falar de certos artistas...
Por isso, deixo-vos aqui um breve vídeo sobre a sua pessoa e obra. Salienta-se aqui a publicação da obra que lhe trouxe, inicialmente o reconhecimento da sua carreira, o “O Memorial do Convento”, publicada a primeira vez em Novembro de 1982. Desta obra, fez-se uma ópera com o nome de “Blimunda”, o nome de uma personagem, estreada no teatro lírico de Milão em 1990. Para quem quiser saber mais sobre o assunto, deixo-vos aqui o saite do Instituto Camões com referência ao evento:
http://www.instituto-camoes.pt/revista/blimundaorfeofem.htm
Jangada de Pedra
Outras obras importantes se seguiram, entre as quais, “A Jangada de Pedra”, ou o “Ensaio sobre a Cegueira”, passadas para o cinema. A primeira numa produção mais local, diríamos peninsular, já que é uma produção luso-espanhola sem grande eco a nível internacional – encontra-se na biblioteca da EOI de Almendralejo (ainda que se fale muito em Espanhol – a segunda, uma produção mais sonante com actores como Julianne Moore e Gabriel Garcia Bernal e realizado por um cineasta tão importante como Fernando Meirelles, responsável pelo “Jardineiro Fiel”.
Ensaio sobre a Cegueira
Para concluir, dizer-vos que, o melhor de uma autor é poder lê-lo... Cada um tem o seu estilo e cada leitor o seu gosto... Eu adorei o "Ensaio sobre a Cegueira" e outro que se chama "Todos os Nomes"... E vocês? O que têm a dizer?
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8 comentários:
Olá! Eu ainda não li nenhum livro de Saramago, mas tenho de ler quando tiver tempo... Uma amiga falou-me de "Ensaio sobre a Cegueira" e gostou muito dele. O que se passa é que ela tem-no em espanhol e, nesta altura, ler a Saramago em espanhol é pecado, não é?
Bom, até breve. Beijinhos
Olá M. José,
Realmente seria um pecado ler Saramago em Espanho nesta altura do camponeato. Mas deves mesmo ler algum livro dele. Quem gosta de uma obra, acaba por gostar do autor. Tem um estilo próprio bastante atractivo - na minha opinião, claro. Também te animo a ler "Todos os Nomes", achei o deveras entretido e curioso! Um abraço!
No domingo passado terminei de ler o Memorial do Covento. Comprei-lo numa viagem para o Algarve. Ao começo fiquei um bocadinho surpredido pela la maneira em que ficava escrito. Acho que é um livro excelente. Fala de como se contruiu o covento de Mafra tras a promesa de D.João V, de um soldado maneta, de uma mulher com poderes e de um frade que inventou uma maquina de voar ... Com um final á altura.
Não perças... É optimo ...
Há quem critique a Saramago por não permitir que seus livros sejam traduzidos pelo português brasileiro e, também, por usar um estilo de escrita fora dos padrões da norma culta. Mas ele é Premio Nobel de Literatura em 1998, e autor de uma extensa e intensa obra em narrativa, teatro, poesia, ensaio, diários, memórias e outros gêneros; também recebeu em 1995 o Prémio Luis de Camões, o mais importante em lingua portuguesa. Na sua literatura mostra-nos a complexa realidade do ser humano na confluência do indivíduo e a sociedade. Eu gostei muito de o ouvir nas duas entrevistas, acho que ele é um grande pensador e filósofo que há de ler-se devagar porque é muito interessante tudo o que nos transmite.
Olá Jacques! Goustou-me muito os vídeos de Saramago e a seus comentarios. Eu li dois livros de Saramago "A caverna" e "O homem duplo" como tu dizes ele tem um estilo própio bastante atractivo ainda para mim foi un bocado pesadelo, mas logrei finalizar-o. ( Corrigeme) Até pronto. É un curso muito bonite e interessante.
Olá amigos,
Como escreveram mais ou menos todos ao mesmo tempo... Um comentário: para alguns de vocês, estar a ler Saramago já é toda uma aventura, sobretudo para o Miguel e a Maria que ainda estão no segundo... O Memorial do Convento ainda não o li, a verdade é que apenas li Todos os Nomes, O Ano da Morte de Ricardo Reis e o Ensaio sobre a Cegueira mas fiquei fascinado com todos os eles, o que significa que o autor mantém sempre um nível de qualidade muito bom! Um abraço e continuem a lê-lo, é óptimo!
Há uns tempos li "Todos os nomes" e há pouco vi o film baseado em "Ensaio sobre a Cegueira". Não sei se a solidão dum ou o totalitarismo doutro foi mais chocante. A visão do filme era dura, embora deixara uma janela à esperanza.
Olá Pepe,
Muito obrigado pelos teus comentários... Todos interessantíssimos! Também vi o filme e gostei muito. A Julianne moore é espectacular e faz um óptimos papel. Para mim, foi das poucas vezes em que o livro é bem representado pelo filme!
Abraços!
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